Resumo: Seios Paranasais

No esqueleto facial existem algumas cavidades pneumáticas que são extensões da cavidade nasal. Elas estão alojadas nos ossos e recebem seus nomes, como por exemplo os seios maxilares, que recebem o nome dos ossos maxilares. Quanto ao tamanho, cada seio pode variar muito. Essa variação vai depender de cada pessoa, mas todos acabam se comunicando com a cavidade nasal através de pequenas aberturas.

Seios Frontais

Eles estão situados na porção superior aos arcos superciliares, no meio das duas tábuas do osso frontal, posteriores à glabela.  Eles são, geralmente, assimétricos e raramente se tornam aerados antes dos seis anos de idade. Mas apesar dessa assimetria, os seios frontais na maioria das vezes existem em duas cavidades, mas que vão em tamanho e forma. Podem estar situados apenas no lado esquerdo ou no direito, como também nos dois lados ou simplesmente não existir.

Seios Maxilares

Ocupando grande parte da maxila, os seios maxilares são considerados os maiores seios aéreos acessórios do nariz. Possui forma piramidal quando visto de frente, e quando visto lateralmente tem formato de cubo. Suas paredes ósseas são finas e o seu tamanho pode variar de pessoa para pessoa e em alguns casos até mesmo de um lado para o outro.

Seios Etmoidais

Esses seios estão localizados nas massas laterais que também são chamados de labirintos do etmóide. Vistos de lado, os seios etmoidais parecem preencher completamente a órbita. Isso acontece porque os seios estão localizados na massa lateral do etmóide e isso ajuda a formar a parede medial de cada órbita.

Seios Esfenoidais

Os seios esfenoidais se apoiam no corpo do osso esfenóide diretamente abaixo da sela turca. Estão localizados bem próximos à base (assoalho) do crânio. Essa proximidade, inclusive, faz com que algumas patologias sejam identificadas de acordo com o efeito que elas causam a esses seios. Um exemplo disso é quando ocorre traumatismo craniano, com fratura na base do crânio e a presença de nível hidro-aéreo no seio esfenoidal. Assim, ocorre vazamento de sangue ou líquido cerebroespinhal para dentro dos seios esfenoidais, o que se pode denominar de derramente esfenoidal.